Fazendo o que sempre foi feito, mas de uma maneira melhor!!
A incorporação de material orgânico no solo é algo natura e até desejável. A tecnologia da BBS, da pirólise, tem o poder de produzir o BIOCHAR, que quando aplicado no solo, diminui o tempo de incorporação natural de carbono nele, e esta é a principal justificativa do alto valor agregado conferido ao BIOCHAR.
São conhecidos os benéfico ao solo do carvão residual proveniente de queimadas, mesmo sabendo que somente 3% da biomassa vira carvão nesse caso; o restante são cinzar e gás emitido atmosfera. No processo da pirólise, o teor de carbono do BIOCHAR é elevado a até 55%, com poucas cinzar e os demais subprodutos são “completamente” reaproveitados, sendo utilizados principalmente para a geração de energia.
O BIOCHAR tem ganho destaque internacional, algumas premiações de caráter Sustentável e as publicações técnicas relacionadas a ele tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Algumas empresas internacionais consideram o BIOCHAR a “terceira revolução verde”. No Brasil, a BBS acredita ser a “segunda revolução verde”, após a adoção da plantio direto.
O plantio direto tem melhorado a qualidade dos nossos solos a pouco mais de 40 anos; hoje produzimos quatro vezes mais e com a metade da adubação mineral de antes. Conferimos boa parte desse benefício à incorporação de carbono no solo, uma vez que os pioneiros desse sistema demoraram vários anos para começar a ver diferença em termos de produtividade. No início, o maior diferencial do Plantio Direto foi a redução no consumo de combustível usado para a produção, consequencia secundário da busca por diminuição das chances de perder plantio por chuvas.
O Plantio Direto e o BIOCHAR coadunam em seus benefícios! Enquanto o plantio direto reincorpora no solo matéria orgânica pouco estável, entre 10% a 20%, entre 5 e 10 anos, em média 500 Kgs/ha/ano, o BIOCHAR reincorpora um carbono de alta estabilidade, de 30% a 55% , imediatamente após a aplicação.
O mercado potencial de BIOCHAR no Brasil é de R$ 8,8 Bi./ano; se considerarmos a tecnologia de produto BBS aplicada à toda produção agrícola que utiliza fertilizantes no Brasil. Somando à produção de energia, chegamos a aproximadamente R$ 15 Bi./ano.
Para se ter uma idéia inicial dos volumes desse mercado, somente considerando o BIOCHAR feito a partir de cama de frango, no Brasil, justificariam a construção de 1500 pirolisadoras de 60 toneladas/dia/unidade industrial. Para atender a totalidade da nova possível demanda do mercado nacional de BIOCHAR, seriam necessárias mais de 3.000 indústrias pirolisadoras de 60 toneladas/dia/unidade industrial.
Avaliação sólida de mercado indica que o BIOCHAR é um produto que esta voltando para ficar; mas agora, com novas tecnologias, não somente na agricultura regional, mas no setor agropecuário mundial; quebrando paradigma e mudando a cultura entre os que o utiliza.